A importância do marketing digital cresceu junto com a aceleração do uso da Internet nos últimos anos. Foi na década de 90 que o conceito nasceu e hoje ele é imprescindível para que as marcas possam conversar e se relacionar com o público alvo nas redes.
Para entender o termo, em primeiro lugar, é preciso ter em mente que o marketing é uma estratégia para otimizar os pontos de contato de um produto ou serviço de uma empresa com seu público. Ou seja, é tudo aquilo que é feito para atender as necessidades dos consumidores e que utiliza campanhas publicitárias, estratégias de design, etc, para otimizar vendas e também conquistar o consumidor.
Sendo assim, o que é marketing digital? Nada mais do que um conjunto de estratégias que utiliza os meios digitais para chegar até os consumidores.
Como funciona o Marketing digital
Com o digital marketing é possível personalizar a comunicação feita com o consumidor e acompanhá-lo desde o primeiro contato com uma empresa até o pós-venda. Para isso são utilizadas as diversas ferramentas e plataformas online como o Google e as redes sociais.
Antes de mais nada, é preciso montar um plano de ação e estratégias. Elas devem abranger desde a otimização dos sites das marcas (parte tecnológica e de conteúdo com a aplicação de SEO), os e-commerce’s e centrais de atendimento e se estender até as redes sociais.
Quem trabalha com marketing digital costuma ter sempre em mente três objetivos, na seguinte ordem:
- Tráfego, que é a atração de visitantes para a página da marca tanto nas redes sociais, como no próprio site.
- Engajamento, que é a atitude do usuário em relação ao produto ou serviço, como, por exemplo, curtir ou compartilhar algo.
- Conversão, que é quando o visitante informa o email ou realiza algo solicitado pela campanha.
- Retenção, que é manter e fidelizar o usuário como cliente.
Além disso, uma boa campanha de marketing digital deve ter bem definido quem é a persona de suas ações. E, também, uma boa análise da concorrência e de metas e objetivos, sem esquecer a escolha certeira das palavras-chaves ligadas ao produto.
Entre as vantagens do marketing digital podem-se destacar, por exemplo:
- Investimento reduzido se comparado aos canais tradicionais como televisão e rádio;
- Possibilidade de analisar os resultados da campanha por meio de ferramentas online;
- Atuar de maneira segmentada, levando em conta o público alvo e evitar desperdício financeiro.
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Marketing digital e vendas em redes sociais
As redes sociais são consideradas as plataformas perfeitas para o marketing digital já que são os únicos canais de mídia capazes de ouvir o público tal como ele é. Ou seja, promover a interação, relações longas e duradouras entre o público e a marca.
O Brasil, conforme uma pesquisa da plataforma Cupom Válido, que entrecruzou dados da Hootsuite e WeAreSocial, já era o terceiro país do mundo que mais usava as redes sociais em 2021. Por outro lado, números da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgados em setembro de 2021, revelam que 91% dos consumidores conectados realizaram alguma compra em lojas online entre 2020 e 2021.
Os estudos mostram a importância das plataformas sociais dentro da estratégia de marketing digital, assim como sua ligação direta com o consumo, tanto de informações, como de bens e serviços.
É fundamental destacar ainda que a maioria dos consumidores preferem marcas que se conectem com eles e que tenham um propósito em comum.
Branding
Uma das táticas usadas para criar essa proximidade é o chamado branding, que é um conjunto de ações alinhadas ao propósito de uma marca. Em outras palavras, é mais que o produto, é o valor dele expressado por meio de símbolos, sensações, sentimentos e ideias.
Com o avanço do consumo de conteúdo digital, as redes sociais tornaram-se pontos de contato estratégicos para as marcas expressarem seu branding. No meio online, elas criam uma conexão entre o público e o produto ou serviço, promovem boas experiências e geram identificação. Um exemplo de um branding bem feito é a marca ‘Apple’, que faz o consumidor pensar em tecnologia no momento em que vê seu nome ou logomarca.
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Marketing de Permissão
Um dos precursores do marketing digital no mundo é o pesquisador Seth Godin (1999). Ele elaborou e publicou o conceito de “Marketing de Permissão”, em seu livro chamado “Permission Marketing”. Na obra, o autor questionou os modelos tradicionais de marketing da época, como anúncios em televisão, rádio ou jornais impressos.
Godin alegou que tais ações baseavam-se em gatilhos capazes de desviar nossa atenção de tudo que estivéssemos fazendo: o chamado “Marketing de Interrupção”. Em contrapartida, ele propôs o uso do o “Marketing de Permissão”.
“Em vez de incomodar os clientes em potencial interrompendo sua mercadoria mais cobiçada – o tempo – o Marketing de Permissão oferece aos consumidores incentivos para aceitar propaganda voluntariamente”, escreveu à época.
Para ele, seria mais rentável e lucrativo concentrar os esforços em atrair indivíduos que já tivessem demonstrado algum interesse em produtos e serviços ou que apenas tivessem interesse em aprender mais. Daí para frente, o conceito se desenvolveu e culminou no que é atualmente um dos principais pilares do marketing digital.
Não fique para trás
Os números que não param de crescer quando falamos de usuários das mídias digitais – assim como das horas gastas diariamente em plataformas online – mostram as possibilidades de crescimento de uma marca quando o planejamento de marketing digital é bem feito.
Em pleno 2022, ele não pode ocupar um lugar secundário e qualquer oportunidade não explorada, certamente, refletirá em estagnação. O marketing digital de uma marca precisa ser pensado e aplicado de forma certeira, por profissionais que saibam exatamente o que estão fazendo. Do contrário, em vez de se converter em vendas nas redes sociais ou outras plataformas, irá desperdiçar oportunidades e afastar o público-alvo.
Coloque hoje o marketing digital como prioridade de sua marca e garanta o sucesso!